Por: Eduardo Miranda | Correio do Estado.
Foto: Marcos Ermnio.
No que depender das previses meteorolgicas, fevereiro ter muito mais chuva que no ms passado. o vero voltando sua normalidade: quente e chuvoso. A chuva da tarde desta segunda-feira (4) j um indicativo do que vir pela frente neste ms.
Relatrio assinado pelo meteorologista Natalio Abrao Flho indica que na primeira quinzena deste ms ocorrero muito mais precipitaes. So esperadas, no perodo indicado, mais frentes frias e ciclones oriundos do Antrctica. Estas massas se espalham pelo continente a partir do Cone-Sul e atingem, sobretudo, o interior de Argentina, Paraguai e Brasil - sobretudo a regio Centro-Oeste. Somado a este fenmeno, o aquecimento das guas do Oceano Atlntico tambm deve trazer chuvas a Mato Grosso do Sul, e tambm s regies Sul e Sudeste do Brasil. “ bom ficar atento porque h chances de ocorrer chuvas mais frequentes para o Sul do Brasil at o sul de MS”, afirma Natlio.
Na segunda quinzena de fevereiro, as chuvas tornam-se mais irregulares, conforme anlise do meteorologista. A temperatura tambm dever apresentar leve declnio neste perodo.
Janeiro seco e quente
No ms passado, o volume de chuva foi bem abaixo do esperado. A estao meteorolgica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) verificou um volume total de 55,6 milmetros em Campo Grande, enquanto a mdia histrica do ms supera os 200 milmetros. Em janeiro de 2018 tambm j havia chovido abaixo da mdia, porm, o dobro do ms passado: 11 0 milmetros.
Com pouca chuva, o calor foi fortssimo. Na capital do Estado, os termmetros chegaram a marcar 37,9C no ms passado. No interior, como em Porto Murtinho (MS), a temperatura atingiu 41C.
No campo, o calor e a estiagem resultaram em perda de produtividade nas lavouras. Nas de soja, por exemplo, a produo foi pelo menos 13% menor.
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